São Paulo, Brasil.- “O maior impacto do 5G não será nos indivíduos, será principalmente no desenvolvimento das empresas e dos negócios”, afirmou Maximiliano Martinhão, Secretário de Radiodifusão do Ministério das Comunicações, durante a abertura do Futurecom 2022.
Martinhão representou o ministro Fábio Faria no evento na manhã desta terça-feira, 18, e abordou os impactos da nova tecnologia em econômico-social; infraestrutura; dispositivos; e serviços.
Em relação aos impactos econômicos-sociais, ele mencionou que os empregos vão continuar mudando. “Hábitos que tínhamos antes da pandemia e que temos hoje vão mudar a forma como trabalhamos”, disse.
A implementação da rede ainda impactará o nível de infraestrutura, segundo Martinhão. Isso porque será necessário aumentar a quantidade de fibra no país para conectar as células 5G, além de melhorar a estratégia de Cloud e Data Centers, por exemplo.
Outro impacto é a implementação de uma série de dispositivos e sensores nas empresas para aprimorar sua produtividade. E, no 5G, os serviços deixarão de ser prestados para o consumidor para ir em direção ao B2B.
Por fim, Martinhão falou sobre o ganho econômico no Brasil, estimado pela Nokia em US$ 1,2 trilhão até 2035, devido à geração de empregos e à melhora na produtividade das empresas.
Ainda haverá ganhos sociais com a redução do desemprego, do abismo digital – já que o leilão do 5G tem obrigações de cobertura –, e com o fomento do acesso à informação e a serviços digitais. A educação será beneficiada pela ampliação da conectividade nas escolas, e o processo de desenvolver o 5G traz oportunidades de pesquisa e desenvolvimento para as indústrias que já estão no país.