Introdução
O leilão do 5G no Brasil foi considerado bem sucedido pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e pelo Ministério das Comunicações, principalmente pelos cinco novos atores no mercado de serviço móvel, o alto ágio e a venda de 85% do espectro ofertado.
O principal responsável pelo resultado foi o viés não arrecadatório da licitação, pois a maior parte do pagamento em dinheiro foi trocado por compromissos de cobrir cidades, localidades e estradas do Brasil. Entretanto, a Anatel foi exigente nas obrigações e, agora, as nove empresas vencedoras da licitação têm o desafio de investir mais de R$ 50 bilhões no país, além de pagar R$ 4,8 bilhões ao Tesouro Nacional.
Ainda assim, houve interesse pelas radiofrequências, principalmente nas faixas de 700 MHz, 2,3 GHz e 3,5 GHz, mostrando que as empresas enxergaram possibilidades de retorno sobre o investimento no mercado brasileiro.

“O principal responsável pelo resultado foi o viés não arrecadatório da licitação.”
— Mirella Cordeiro, correspondente do DPL News no Brasil
