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Nesta terça-feira, 12, a Febraban (Federação Brasileira de Bancos) divulgou levantamento que informa que as transações com Pix em 2023 chegaram aos quase 42 bilhões, se consolidando como o meio de pagamento mais popular do Brasil. As operações superam as de cartões de crédito, débito, boleto, cheques e todas as demais, somadas (R$39,4 bilhões).
Na última quarta-feira, 6, e pela segunda vez, as transferências por Pix chegaram a marca de 178,686 milhões. O recorde anterior ocorreu em 20 de dezembro de 2023, batendo 178,091 milhões de transações num único dia.
A facilidade da ferramenta de pagamento instantâneo, sem cobrança de juros ou taxas, permitindo que pagamentos e transferências ocorram em segundos em qualquer dia e hora, é o maior fator de sua popularidade.
“Desde o seu lançamento (em 2020), o Pix tem se mostrado uma importante oportunidade para o Brasil reduzir a necessidade do uso de dinheiro em espécie em transações comerciais e também se tornou uma importante ferramenta para impulsionar a bancarização no país”, avalia Walter Faria, diretor-adjunto de Serviços da Febraban.
De acordo com o Banco Central do Brasil (BC), o Pix foi responsável por incluir 71,5 milhões de usuários no sistema financeiro.
No quesito valores transacionados, o Pix só perde o primeiro lugar para a TED, modalidade de transferência que permite valores acima de R$ 5 mil, somou R$ 40,6 trilhões. Em contrapartida, o Pix registrou R$ 17,2 trilhões, segundo levantamento da Febraban sobre meios de pagamento, com base em dados divulgados pelo Banco Central e pela Abecs (Associação Brasileira das Empresas de Cartão de Crédito e Serviços).
Vale ressaltar que os valores permitidos para transferência via Pix variam de usuário para usuário, podendo ser alterado conforme escolha, diretamente no aplicativo do seu banco.