O e-commerce de Portugal deverá atingir 8 bilhões de euros no segmento B2C e 121 bilhões de euros no segmento B2B. Os números são do estudo Economia Digital em Portugal, da Associação da Economia Digital Portugal (Acepi).
Entre 2019 e 2021, o país registrou um aumento de 23,7 bilhões de euros nas compras online B2B. E, segundo a Acepi, o número de pessoas que compram online teve um incremento mais significativo em 2020 e 2021 – seguindo a tendência mundial, devido à pandemia de Covid-19 – e subiu mais do que a média da União Europeia.
A categoria mais comprada é “roupa, calçado e acessórios” e houve um crescimento significativo nas “refeições entregues ao domicílio ou levantamento em loja”. Além disso, 13% dos portugueses fizeram compras online mais de cinco vezes nos últimos três meses, com 65% deles gastando até 300 euros no mesmo período.
No segmento B2B, os dados mostram que 62% das empresas têm presença na Internet e que 58% utilizam as redes sociais, enquanto a média europeia é de 56%. Além disso, as grandes e médias empresas apresentam uma maior taxa de e-commerce do que a média da região.
As práticas de marketing mais usadas são e-mail marketing, SEO e publicidade, de acordo com a Acepi.
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Antes de 2020, os portugueses compravam mais por meio da Internet quando os produtos eram importados. Com a pandemia, os consumidores aumentaram o consumo online de produtos do próprio país.
Em outros países da Europa, o comércio online também segue avançando. Uma análise recente da Nielsen indica que a taxa de crescimento de bens de consumo rápido (FMCG, na sigla em inglês) online em comparação com o offline é significativa. Na Itália, por exemplo, é 16,2 vezes superior e é mais de 10 vezes maior no Reino Unido, Espanha e Países Baixos.