A American Tower anunciou que, em três anos da rede neutra LoRaWAN para Internet das Coisas (IoT) no Brasil, a companhia transmitiu cinco bilhões de mensagens. Com o sucesso no país, o modelo deverá ser aplicado em outros países da América Latina.
Daniel Laper, diretor de Fibra e Novos Negócios da American Tower, conta que, no primeiro ano da rede IoT no Brasil, houve uma forte atividade em rastreamento, “vertical já existente que foi aprimorada por meio de complementaridade de tecnologias”.
Em seguida, veio a medição inteligente de água, gás e energia, por exemplo, que cresceu 10 vezes na pandemia. “Ainda na vertical de cidades inteligentes, observamos o aumento da tração na telegestão de iluminação pública, na qual já temos 18 pilotos em todo o país, incluindo algumas das capitais”, completa.
Atualmente, a rede LoRaWAN oferece cobertura para aproximadamente 67% do PIB do Brasil, incluindo todas as capitais e o Distrito Federal.
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O IoT Labs – plataforma que permite o acesso às tecnologias IoT usando a rede neutra de empresas para experimentar aplicativos – já conta com mais de 130 parceiros, cobrindo as principais verticais com soluções nacionais.
“Temos 16 acordos de cooperação para o desenvolvimento de ecossistemas e acreditamos que isso é uma relação ganha-ganha para a academia, empresas e sociedade em geral”, diz Laper.
Para a American Tower, as iniciativas de rede neutra fazem parte da estratégia da companhia a nível regional. A empresa está avaliando a expansão para outros países dos modelos de rede neutra IoT e de fibra FTTH desenvolvidos no Brasil.
No final do ano passado, a American Tower anunciou a criação de uma área para expandir os negócios para a América Latina. No modelo FTTH, por exemplo, a proposta é ter um modelo de negócio regional e escalar onde há demanda dos clientes, aproveitando as operações no Brasil, na Argentina e na Colômbia.