Nuvem possibilitou maior inclusão bancária, digital e economia de recursos naturais: Embratel

São Paulo, Brasil.- 80% dos players do setor financeiro no Brasil utilizam serviços multinuvem. Antes da pandemia, 165 milhões de pessoas eram bancarizadas e com o advento dela, esse número aumentou em 14%, ou seja, 188 milhões de pessoas. Estes são dados divulgados pela Febraban em seu evento FebrabanTech, que ocorre entre os dias 27 e 29 de junho.

No painel A nuvem e a nova era dos serviços financeiros, bancos tradicionais e digitais debateram como o serviço impulsionou a transformação de suas culturas. Segundo Fabiana Falcone, diretora de Desenvolvimento de Negócios Cloud da Embratel, o advento das redes sociais aproximou diversas realidades e necessidades, sobretudo a de ser incluído. 

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A especialista ressaltou que serviços de nuvem viabilizaram o acesso e a velocidade dos serviços bancários para estratos sociais específicos, direcionando informações mais ricas e personalizadas para cada grupo com a vantagem de ser mais barato tanto nos custos com atendimento como na manutenção de agências.

“Uso como exemplo o caso de um cidadão morador da favela da Maré, no Rio de Janeiro, que antes de ser incluído digitalmente no sistema bancário, precisava utilizar dois ônibus para ir e dois para voltar de uma agência bancária, apenas para pagar um boleto”, contou. “Isso evidencia como serviços de nuvem também auxiliam na melhora da qualidade de vida.”

E falar em qualidade de vida não significa somente falar em facilitação dos serviços para as pessoas, mas também em poupar recursos. É pensar que há cinco anos as empresas gastavam muito com data centers muitas vezes ociosos, mas ligados 24 horas por dia, sete dias por semana, consumindo um volume altíssimo de energia; situação que hoje pode ser revertida pela utilização de serviços de nuvem. “Vemos que a economia de recursos naturais é uma das principais preocupações dos fornecedores”, pontuou Falcone.

Para a especialista há ainda três pilares que garantem sucesso na utilização dos recursos de nuvem:

Governança operacional: não basta preocupação com os processos, mas que eles também acompanhem a transformação da mentalidade das pessoas (colaboradores e clientes) e da cultura da empresa em si. “É preciso coragem para mudar”;

Governança financeira: considerá-la a partir de planos de negócios, pensar além de CAPEX e OPEX, mas em sistema de demanda e em como fazê-lo com eficiência;

Governança de segurança: envolve as boas práticas e regulamentação que são sim importantes, mas ainda mais importante é o plano de contingência; como fazer backup das informações, por exemplo.

Para tanto, tudo isso deve passar por uma matriz de responsabilidade desde o usuário até o planejamento de nuvem”, concluiu.

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