A Claro, junto com a Embratel, a Ericsson e a Universidade de São Paulo (USP) anunciaram nesta semana um acordo para desenvolver aplicações de 5G voltadas para smart cities e Internet das Coisas (IoT).
A rede 5G foi implementada na USP pela Claro, com equipamentos da Ericsson, utilizando a licença científica expedida pela Agência Nacional de Telecomunicações na frequência 3,5 GHz. Já a Embratel vai atuar na integração de tecnologias para, posteriormente, disponibilizar ao mercado as inovações desenvolvidas.
Com o 5G, os pesquisadores e alunos podem criar e testar produtos que, a princípio, serão focados em smart cities e IoT. O objetivo é melhorar a efetividade e a eficiência de “ferramentas e serviços para a tecnologia 5G, assim como para Narrow Band e CAT-M”, diz o comunicado.
O professor Marcelo Knörich Zuffo, da Escola Politécnica, lembra que há várias unidades de ensino, centros de pesquisa, Hospital Universitário, reserva ecológica e museus na Cidade Universitária. “As possibilidades interdisciplinares de pesquisa, desenvolvimento e inovações em 5G integradas às comunidades vizinhas à USP e na cidade de São Paulo são enormes”, afirma.
As soluções testadas envolvem aspectos de segurança pública, projeto piloto de vigilância urbana e engenharia de tráfego, com foco em tecnologias de gerenciamento de fluxos de transporte.
Um estudo recente da Ericsson mostrou que, até 2027, as implementações massivas de IoT representarão 51% de todas as conexões de IoT de celular. O vice-presidente de Negócios da Ericsson, Tiago Machado, conta que nos próximos anos, “serão aproximadamente 3,5 bilhões de dispositivos como tablets, smartphones, veículos, semáforos e eletrodomésticos conectados às redes 5G, o que indica o potencial exponencial de crescimento desse mercado.”