Brasil | Empresas vão perder competitividade se não usarem tecnologias

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As indústrias vão perder competitividade se não se modernizarem, utilizando tecnologias como Internet das Coisas (IoT, na sigla em inglês), Inteligência Artificial (IA) e nuvem. Essa foi a mensagem deixada por Maria Teresa Lima, diretora-executiva da Embratel para Governo, durante o evento virtual INOVAtic Sul, nesta segunda-feira, 4.

A executiva falava especificamente sobre as empresas e indústrias do sul do país, região de economia pujante, relevante no agronegócio, com os menores índices de desemprego do Brasil e com níveis de educação elevados, mas que também enfrenta desafios.

“No ano passado, a região enfrentou uma seca enorme que afetou a produção local”, comentou Lima. “Temos enfrentado grandes desafios de suprimentos e logística. Tivemos escassez de containers, quebra de cadeias de fornecimento internacionais e agora, com o cenário de guerra, estamos às vésperas de enfrentar a escassez de fertilizantes. Isso vai ter um enorme impacto na região.”

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Para Lima, essas situações podem ser contornadas utilizando soluções tecnológicas. “A tecnologia deve permitir que as organizações públicas ou privadas tenham comunicação ágil e transparente, e produzam mais e melhor com automação”, disse.

Além disso, ela acredita que o futuro será de decisões baseadas em dados e que, para aumentar a competitividade, é necessário capacitar os profissionais.

O objetivo da Embratel é fornecer essas soluções para que os seus clientes enfrentem o momento desafiador. “Estamos oferecendo serviços profissionais focados em oferecer automação, IoT, IA, big data. É o nosso foco e uma grande demanda dos clientes. Eles começam a enxergar que o mundo deles começa a convergir para o 5G”, contou Lima.

A empresa também está trabalhando em nuvem, já que as outras tecnologias habilitarão uma quantidade imensa de dados para serem processados. “Criamos nossa própria cloud e somos credenciados das principais clouds públicas que operam no país”, declarou.

Ela diz que o IoT vai avançar com o 5G, mas defende que a indústria já comece a adotar o IoT, enquanto a rede ainda está em fase de implementação. “Não se pode esperar o 5G para começar a experimentar, adaptar e transformar seus negócios. Hoje, temos rede LTE 4G que já permite implementar soluções nas empresas.”

“Essa é uma realidade que está muito próxima e, se não nos prepararmos, vamos perder competitividade perante às demais nações, nossos competidores”, concluiu.

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