A TIM atingiu um novo recorde de velocidade nos seus testes de 5G standalone (SA): 5,4 Gbps. Segundo a operadora, o número é 100 vezes maior do que o 4.5G e 100 vezes acima do registrado no 5G DSS (compartilhamento dinâmico de espectro). O novo marco foi anunciado nesta segunda-feira, 9.
Com parceria da Qualcomm, a TIM alcançou uma latência de 5 milissegundos, que representa ¼ do valor registrado no 4G.
“Estamos muito satisfeitos com os resultados alcançados, que reforçam o espírito de pioneirismo da TIM”, comentou Marco Di Costanzo, diretor de Redes da TIM. “Tudo isso proporcionará um salto na experiência dos nossos clientes assim que o 5G SA estiver disponível no Brasil, o que irá ocorrer após a liberação para uso comercial do espectro por parte da Anatel”.
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Para os testes, a TIM utilizou uma largura de banda de 800 MHz na faixa de 26 GHz. Entretanto, a operadora adquiriu 600 MHz desta banda no leilão do 5G no ano passado, o que permite alcançar a velocidade de até 3,9 Gbps.
Além disso, foi a primeira conexão no Brasil e na América Latina usando 5G NR (New Radio) com Dual-Connectivity (NR-DC 3,5GHz + 26GHz), múltipla agregação de portadoras e com Core 5G, que permite recursos como fatiamento de rede, menores latências e alta confiabilidade.
“Este mais recente marco com a TIM Brasil destaca um importante progresso em direção ao lançamento comercial no Brasil do 5G mmWave, que foi utilizado nos testes de velocidade no laboratório da operadora, para liberar todo o potencial do 5G e impulsionar a adoção do mmWave na região da América Latina”, disse Silmar Palmeira, diretor Sênior de Produtos da Qualcomm.
O 5G mmWave é aquele que utiliza as frequências acima de 24 GHz e fornece capacidade de rede massiva, baixíssima latência e desempenho multi-Gigabit extremo, ideal para empresas, indústrias e eventos.
Os testes foram realizados com o 5G SA da TIM e utilizando um smartphone alimentado pelo Snapdragon® X65 Modem-RF System.
5G no Brasil
No final do ano passado, a TIM adquiriu um total de 11 lotes nas frequências de 2,3 GHz, 3,5 GHz e 26 GHz no leilão do 5G, por R$ 1,05 bilhão.
Em entrevista recente à DPL News, Di Costanzo explicou que as três faixas serão utilizadas de forma coerente com o plano de oferecer banda larga móvel para clientes e para empresas. “A engenharia de uso de espectro mais eficiente possível e compatível com o objetivo de atendimento é o que pode diferenciar uma operadora da outra”, comentou.
A previsão é que o 5G SA seja ativado nas capitais brasileiras em julho deste ano, após a liberação pela Agência Nacional de Telecomunicações da faixa de 3,5 GHz.
