Vivo diversifica seu negócio ao entrar para setor de saúde

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A Vivo anunciou nesta semana a expansão do seu negócio para o setor de saúde. A operadora criou a Vida V, um marketplace de saúde e bem-estar, que oferecerá serviços de telemedicina para consumidores finais e pequenas e médias empresas do Brasil.

A iniciativa, uma parceria com a Teladoc Health, será lançada no próximo mês por meio de um aplicativo e poderá ser contratada por qualquer consumidor, inclusive pessoas que ainda não são clientes Vivo.

O aplicativo incluirá consultas médicas, programas de bem-estar e saúde, desconto em farmácias e outros benefícios. Segundo a operadora, outras funções, serviços e parceiros serão adicionados à plataforma ao longo dos próximos meses.

“Somos o parceiro ideal para muitas empresas nacionais e internacionais que buscam uma marca forte e reconhecida no varejo, com mais de 1,6 mil lojas e uma sólida rede de canais digitais, e com a intenção de oferecer aos clientes mais benefícios e acesso rápido e seguro para contratar e pagar pelos serviços, já que podem usar a própria conta de celular como meio de pagamento”, afirmou o presidente da Vivo, Christian Gebara.

Para ele, o objetivo é criar uma joint-venture entre a operadora e a Teladoc no futuro, para ter um “ecossistema de saúde” em torno da companhia de telecomunicações, de acordo com informações do portal especializado Tele.síntese.

Esse é mais um movimento de diversificação dos negócios da operadora, se fortalecendo como hub digital. Em março, ela assinou o acordo com a Dotz, empresa de programas de fidelidade, que permite à Vivo ter uma participação do seu capital.

Há alguns dias, a companhia também anunciou o lançamento da conta digital Vivo Pay, que possibilita transações bancárias e recargas de celular através de um aplicativo, além de disponibilizar um cartão pré-pago para compras online.

Primeiro trimestre de 2021

Essas inovações são parte importante para a receita da empresa. No primeiro trimestre deste ano, o negócio core, como fibra, móvel e serviços digitais, registrou ganhos de R$ 9,5 bilhões, com crescimento de 4,7% em comparação ao mesmo período de 2020. O valor corresponde a 88% da receita total.

O começo de 2021 também foi positivo para o crescimento da infraestrutura de fibra. A Vivo atingiu um recorde, com 368 mil novos clientes e faturamento de mais de R$ 1 bilhão na tecnologia FTTH, que leva fibra para dentro da casa do consumidor. Foi uma alta de 61% na comparação anual.

No segmento móvel e digital, a receita líquida evoluiu 1,1%. O destaque foi para o pré-pago, que aumentou o faturamento em 4%, e para os aparelhos, que cresceu 10,9% em relação ao mesmo período do ano anterior. Para a Vivo, lançamentos de celulares Apple e Samsung contribuíram para a melhoria do setor.

Apesar de a receita do pós-pago seguir praticamente estável em relação ao começo de 2020, a operadora teve boa migração de clientes do pré-pago, com mais de 1,1 milhão de novos acessos. Foi o maior nível desde o final de 2017.

Os planos pós-pago representam 58,5% da base móvel da empresa e o total de acessos móveis cresceu 6,6%, atingindo mais de 79,6 milhões de pessoas no final de março. A companhia manteve a liderança no setor, com market share de 33,1%. Para a Vivo, os serviços digitais ajudaram para a maior atratividade do portfólio de planos.

No total, a alta da receita do primeiro trimestre de 2021 foi de 0,2%, chegando a R$ 10,9 bilhões.

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