A receita líquida da TIM Brasil no terceiro trimestre deste ano foi de R$ 4,512 bilhões, um aumento de 2,8% em comparação com o mesmo período de 2020. A taxa foi impulsionada pela performance do pós-pago móvel e a receita de Plataforma de Clientes, segundo a empresa.
O BTG Pactual ressaltou o crescimento de 4,2% da receita líquida de serviços – que só exclui as receitas de produtos –, totalizando R$ 4,382 bilhões. “É o segundo melhor resultado em três anos”, atrás apenas do trimestre anterior.
Já o lucro líquido teve uma alta de 21,4%, chegando a R$ 474 milhões no 3T21.
Serviço móvel
Os ganhos com o serviço móvel foi de R$ 4,096 bilhões, registrando um crescimento de 4,1% em comparação com o mesmo período de 2020.
Para a TIM, isso é explicado pelo aumento de 4,4% do ARPU Móvel (Receita Média Mensal Por Usuário), que atingiu R$ 26,50, e reflete o “êxito na continuidade da estratégia da Companhia em monetizar sua base de clientes através das migrações para planos de maior valor, em meio a uma performance destacada do segmento pós-pago.”
O segmento pré-pago apresentou uma queda nos ganhos de 4,2% devido à piora do cenário macroeconômico e ao auxílio emergencial menor comparado ao mesmo período do ano passado, segundo a operadora.
No pós-pago, o reajuste parcial dos preços dos planos TIM Black e o aumento do volume de vendas com a reabertura das lojas e abertura de novos pontos de venda contribuíram para a alta de 5,3% da receita.
A TIM ainda detalhou os ganhos de Plataformas de Clientes, que totalizou R$ 38 milhões, sendo R$ 26 milhões gerados por Serviços Financeiros e R$ 11 milhões de Publicidade Móvel. Neste período também foi registrada a entrada das primeiras receitas vindas de Serviços Educacionais (R$ 117 mil em setembro).
Serviço Fixo
A receita do serviço fixo totalizou R$ 287 milhões nos últimos três meses, um aumento de 5,5% em comparação com o terceiro trimestre de 2020. A TIM Live foi a principal responsável pelo resultado, já que cresceu 9,5% no período.
Segundo a companhia, a TIM Live desacelerou pela combinação de uma abordagem na aplicação dos reajustes de preço mais distribuída ao longo de 2021, ao invés de uma aplicação mais concentrada em 2020; um maior foco na preparação da criação da FiberCo, o que reduziu a entrada em novos mercados; e um aumento localizado de competição em algumas áreas de atuação.
A expectativa é que os impactos produzidos pelo reajuste de preços e o foco na FiberCo comecem a desaparecer e “a receita volte a patamares de dois dígitos”.