Para o varejo online, a Black Friday representa não apenas uma oportunidade de aumentar os lucros, mas também um desafio significativo em termos de segurança digital. Fernando Galdino, diretor de portfólio e estratégia da SEK, observa que os varejistas menos maduros enfrentam desafios que podem impactar diretamente a experiência do cliente.
O especialista ressalta que especialmente o varejo online que se digitalizou a partir da pandemia, tende a ter poucas camadas de validações e processos mais automatizados neste quesito. “Processos menos robustos podem resultar em vazamentos de trechos do código de segurança da empresa na internet, criando uma abertura para fraudes onde hackers e cibercriminosos podem interferir no fluxo de compras com a chamada ‘mão invisível’”, alerta.

Para enfrentar tais desafios, Galdino enfatiza a importância de ter no planejamento estratégias de portfólio e soluções que se adaptem aos diferentes perfis de clientes, uma precaução que está ao alcance dos maiores aos menores varejistas. Ele ressalta que a preparação para a Black Friday deve incluir não apenas a proteção do negócio contra ataques cibernéticos, mas também a atenção aos controles fundamentais do negócio, evitando vulnerabilidades que possam ser exploradas por agentes maliciosos.
“Os varejos menores podem aproveitar os benefícios oferecidos pela computação em nuvem, especialmente pelos provedores hyperscale, para redimensionar e ajustar o negócio de maneira mais eficiente durante picos de demanda”, sugere.
Com a rápida sofisticação dos ataques, dos quais nem as empresas em seu décimo ano de Black Friday estão totalmente ilesas, Fernando Galdino recomenda às estreantes que busquem parceria com provedores de serviço de segurança e ajuda especializada para este período, destacando a importância de conscientizar os consumidores sobre práticas de compras seguras e implementar medidas que garantam a confiança e fidelidade do cliente.