Oi apresenta prejuízo de 44% no primeiro trimestre

A Oi apresentou queda de 6,2% na receita líquida total da empresa no primeiro trimestre de 2021 em relação ao mesmo período do ano anterior, atingindo R$ 4,453 bilhões. As informações foram divulgadas pela companhia nesta quarta-feira, 12.

No entanto, apesar da diminuição do faturamento, o prejuízo da companhia também caiu. O valor foi 44% menor do que o do começo de 2020, chegando a R$ 3,508 bilhões.

De acordo com a operadora, as medidas restritivas necessárias em decorrência da pandemia de Covid-19 impactaram as operações no começo do ano, principalmente no setor business to business (B2B).

Fibra

Um segmento de destaque foi o residencial, devido à expansão da fibra. Após um longo período de declínios, a companhia alcançou a estabilidade, “caminhando para confirmar em breve o turnaround”, diz o relatório. A receita líquida do segmento foi de R$ 1,311 bilhão.

A Oi finalizou março com 10,5 milhões de casas passadas com fibra (HP’s, na sigla em inglês), tendo uma adição de 1,4 milhão de HP’s à sua base nos primeiros três meses do ano. Quanto às casas conectadas à fibra (HCs, em inglês), a empresa encerrou o primeiro trimestre com 2,5 milhões de clientes, sendo 2,3 milhões no segmento residencial, e alcançando uma taxa de ocupação de 23,5%.

“Este patamar é superior ao esperado no plano estratégico de 2019 para o final de 2021”, segundo a apresentação. “A exploração das oportunidades de FTTH é uma realidade e neste trimestre a companhia ingressou no mercado do estado de São Paulo.” 

Já ativa no maior mercado consumidor do Brasil, a expectativa da operadora é alcançar 400 mil HP’s até o final do ano e 2 milhões de HP’s em 2022 no estado.

Legado (telefonia fixa por cobre e banda larga cobre)

O serviço de cobre manteve o processo de retração da demanda e sua substituição pela telefonia móvel e tecnologias mais avançadas, como a fibra, de acordo com o relatório.

A companhia encerrou o primeiro trimestre do ano com 3,87 milhões de clientes de voz fixa por cobre no segmento residencial, uma redução de 34,3% em relação ao início de 2020. Na banda larga de cobre, a Oi teve 1,869 bilhão de unidades geradoras de receita, uma queda de 41,1% quando comparado ao mesmo período do ano passado.

Telefonia móvel

Para a operadora, as medidas governamentais para conter o avanço da pandemia de Covid-19, o fim da ajuda do auxílio emergencial e impactos sazonais contribuíram para a queda da receita da telefonia móvel, principalmente nos planos pré-pagos.

Na modalidade pós-pago, a empresa liderou o market share de novas adições, com 35% de participação, e aumentando sua base de clientes para 11,918 milhões, um crescimento anual de 21,8%.

O faturamento total de mobilidade pessoal foi de R$ 1,54 bilhão nos primeiros três meses de 2021. Houve uma redução de 6,3% em relação ao mesmo período do ano anterior.

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