Nos Estados Unidos, Fábio Faria e Viasat assinam carta para ampliar conectividade no Brasil

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O ministro das Comunicações, Fábio Faria, assinou uma carta de intenções com a Viasat nesta quarta-feira, 16, em San Diego, nos Estados Unidos. O ministro também visitou a Qualcomm, na mesma cidade, durante os primeiros dois dias da viagem.

Segundo o Ministério das Comunicações (MCom), o objetivo da missão é conhecer experiências de empresas de infraestrutura de telecomunicações e buscar apoio para expandir o acesso à Internet no Brasil.

Na Viasat, a comitiva brasileira viu demonstrações de serviços residenciais e comunitários; em telemedicina; mobilidade; serviço militar; e exibição de tecnologias de satélites geoestacionário e de baixa órbita.

Ao final da visita, o MCom, a Telebras e a Viasat assinaram uma carta de intenções para aumentar a cobertura de conectividade no Brasil.

Atualmente, a Viasat já é parceira da Telebras no programa Wi-Fi Brasil e conecta 3 mil pontos pelo país. A companhia também tem acesso ao Geoestacionário de Defesa e Telecomunicações Estratégicas (SGDC-1) e o utiliza para conectar cerca de 15 mil lugares, entre escolas, unidades de saúde, comunidades, entre outros.

A comitiva ainda visitou a Qualcomm, onde debateram Open Ran, Internet das Coisas, Metaverso e 5G.

Nesta semana, a Qualcomm, junto com a Trópico, o Instituto Nacional de Telecomunicações (Inatel) e o Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações (CPQD) anunciaram o desenvolvimento de produtos Open Ran para o 5G. O objetivo é fortalecer o ecossistema nacional, com produtos apropriados para os mercados brasileiro e latino-americano.

Além de Faria, a missão oficial conta com a presença da secretária-Executiva, Estella Dantas, o secretário de Telecomunicações, Artur Coimbra, e o presidente da Telebras, Jarbas Valente.

Outras missões

Não é a primeira vez que o ministro participa de uma missão para discutir Open Ran. Em junho do ano passado, uma comitiva brasileira visitou empresas de telecomunicações nos Estados Unidos, onde acompanharam apresentações sobre o tema.

Na ocasião, o grupo também conheceu como funciona a rede privativa do governo estadunidense, voltada para serviços de segurança e emergência.