Monetizar a rede é o grande desafio do 5G: Pablo Iacopino da GSMA Intelligence

Istambul, Turquia. A implantação de redes 5G atingiu um marco histórico: 2 mil milhões de ligações em todo o mundo. Porém, para além da cifra, o verdadeiro desafio reside em como rentabilizar e consolidar o desenvolvimento desta tecnologia no longo prazo. Pablo Iacopino, diretor de pesquisa da GSMA Intelligence, destacou a importância do investimento em infraestrutura, da modernização regulatória, da gestão eficaz do espectro e do uso de inteligência artificial para aumentar o valor da conectividade.

Durante a sessão “Bringing 5G Excellence to 5.5G Leadership” no  Mobile Broadband Forum 2024 , segundo Iacopino, o 5G alcançou em oito anos o que o 4G alcançou em doze: atingir 2 bilhões de conexões. Este progresso reflete a elevada procura e o potencial transformador desta tecnologia. No entanto, ainda existem desafios a resolver para maximizar o seu impacto, especialmente em regiões como a América Latina, onde o desenvolvimento da rede e a adoção do 5G ainda estão numa fase inicial.

Os desafios atuais do 5G residem no desenvolvimento do mercado e na infraestrutura de rede. 

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Apesar da expansão da rede, a conversão da disponibilidade 5G em receitas sustentáveis ​​continua a ser um desafio considerável. Segundo Iacopino, “monetizar a experiência do cliente é crucial e isso só pode ser alcançado através da combinação de redes avançadas e do poder da inteligência artificial”. 

A IA está a emergir como uma ferramenta essencial para otimizar o desempenho da rede e personalizar o atendimento ao cliente, abrindo novas possibilidades em setores como o B2B e o consumo de massa.

Um aspecto fundamental para o sucesso do 5G será a cooperação entre os setores público e privado, enfatizou Iacopino. Entre as recomendações da GSMA Intelligence, destacou a necessidade de modernizar a regulamentação, incentivar o investimento em redes e gerir eficazmente o espectro para operadoras e empresas que poderiam beneficiar da conectividade.

Iacopino lembrou que “é crucial que os governos e reguladores apoiem estes avanços para que a transformação digital se torne uma realidade”. 

Jorge Bravo e Mayara Figueiredo enviaram.

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