Viasat renuncia à órbita 79º oeste, entenda o por quê
[Nota atualizada para precisões em 19 de julho, às 11h05]
A Viasat entrou com pedido de renúncia de exploração da posição orbital 79º oeste (79º W) na Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), processo que será avaliado pelo Conselho Diretor sob relatoria do conselheiro Alexandre Freire. Contudo, a empresa continuará suas operações no Brasil e Américas a partir da posição orbital 89º W.
“Problemas técnicos com o ViaSat-3 Americas reduziram sua capacidade planejada e ele será direcionado para atender o segmento de aviação nos Estados Unidos”, explicou a empresa.
No Brasil, a licença de exploração vigente continuará mantida para a posição orbital de 89º Oeste. Segundo a Viasat, essa nova capacidade permitirá ampliar significativamente seus serviços no país, reforçando sua presença no mercado de banda larga satelital.
A empresa planeja que o segundo ou terceiro satélite da constelação ViaSat-3 substitua o primeiro. O lançamento do ViaSat-3 F2 está previsto para o primeiro semestre de 2025, e o do ViaSat-3 F3 para o final deste ano, contudo, a empresa ressalta que informações adicionais sobre os lançamentos serão divulgadas nos próximos meses.
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A Viasat reforçou ainda que seus planos no Brasil não foram alterados, reiterando a parceria com a Telebras e disse seguir focada em expandir os serviços de conectividade, especialmente em áreas rurais e remotas.
O direito de exploração foi concedido à empresa em 2021 pelo período de 15 anos, ou seja até 2036. Como o direito de renúncia é previsto nas outorgas, a empresa não sofrerá nenhuma sanção.