Rodrigo Dienstmann, presidente para o Sul da América Latina da Ericsson, afirmou em conversa com jornalistas nesta sexta-feira, 8, que o 4G ainda atende bem essa vertical e que o agro ainda não está pronto pro 5G. Contudo, a tecnologia é promissora de forma diferente nos países da região Latam.
Como é sabido, grande parte das zonas rurais não conta com nenhum tipo de conectividade, mas isso não significa que não existam casos de usos reais com IoT no setor agrícola propiciada pelo 5G, sobretudo no Brasil, mas segundo Dienstmann, estes ainda não estão maduros.
“O tipo de aplicação IoT hoje no campo, não exige altíssimas velocidades ou latência muito baixa, e isso pode mudar rapidamente. Mas muitos dos casos de uso que nós vemos na agricultura são muito bem desempenhados pelo 4G”, explicou.
O executivo avalia que o novo leilão de espectro no Chile, possa organizar melhor o mercado altamente competitivo de telecomunicações por lá e que na Colômbia, a conexão FWA é uma das grandes apostas de conectividade com a tecnologia.
Em uma outra via, por possuir grandes áreas remotas e pouco povoadas, o país propicia grande oportunidade de oferta de fibra também.
Citando um dos temas mais abordados pela concorrente,no Mobile World Congress 2024, o 5.5G, Rodrigo Dienstmann afirmou que a Ericsson também tem realizado seus testes com a tecnologia, mas ainda preocupados em ajudar seus clientes a monetizar o 5G.
Citando um dos casos, declarou que a fabricante está em negociação com um integrador profissional de Minas Gerais, o qual já possui projetos de automação disseminados em várias indústrias, não só no Brasil, mas ao redor do mundo. O objetivo é aplicar no curto prazo o 5G dentro das fábricas.
