Teletime – Samuel Possebon
Para José Félix, presidente do Grupo Claro no Brasil, a compra da Oi Móvel em oferta conjunta com a Vivo e com a TIM foi um movimento natural considerando o fato de que um quarto competidor estava colocando seus ativos à venda. “A gente de fato é a empresa que menos tinha necessidade de adquirir a Oi Móvel, porque tínhamos uma posição confortável de espectro, mas mas também não poderíamos deixar os concorrentes abrirem distância (em market share). É uma questão competitiva. Ficar fora era impossível”, diz o executivo. Para ele, a Claro teria condições de disputar sozinha, mas teria mais dificuldades de formatar uma proposta que pudesse ser aprovada. ” Da forma como fizemos, a competição ficou mais equilibrada”, disse Felix a este noticiário.
A opção pela oferta em conjunto com TIM e Vivo também passa pelos riscos. “Não vejo riscos regulatórios, mas a gente não sabe exatamente qual a situação da Oi Móvel, considerando que a empresa está há alguns anos em recuperação e em uma condição financeira deteriorada, então é preciso ver como está a base e a rede”.