Divisão da faixa de 6 GHz contribuiria com o aumento do PIB, afirma estudo

Resultados do modelo de otimização matemática confirmam que o ideal seria 700 MHz para IMT e 500 MHz para wi-fi 6E.

Um relatório do think tank IPE Digital, lançado na noite de ontem, 5, por iniciativa de Leonardo Euler, ex-presidente da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), confirma que o uso combinado da faixa de 6 GHz, sendo 700 MHz para IMT e 500 MHz para sistemas wi-fi 6E, impactaria o PIB brasileiro em 0,68%. 

Este resultado é confirmado por cálculos do modelo de otimização matemática de espectro, tendo como parâmetro levantamentos da GSMA para 2035. “Na avaliação da GSMA, no ano de 2035, o uso de 1200 MHz na faixa de 5.925 MHz – 7.125 MHz para sistema IMT poderia impactar o PIB em 0,46%, enquanto o uso total dessa faixa por sistemas wi-fi 6E impactaria em 0,42%”, diz o estudo.

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O relatório explica que a destinação do bloco de 700 MHz na faixa de 6 GHz para sistemas IMT poderá injetar bilhões de reais na economia brasileira e ampliar políticas públicas de conectividade nas escolas bem como a redução da lacuna digital no país, ressaltando que essa alocação também proporcionaria maior velocidade na internet móvel e ajudaria a criar novos modelos tecnológicos em benefício da geração de renda e emprego no país.

Já o bloco de 500 MHz para as redes wi-fi permitiria o salto para a próxima geração como o wi-fi 7, com amplas aplicações. Destaca-se também que IMT e wi-fi se complementam e que a alocação de espectro deve priorizar o impacto econômico e social, beneficiando ambas as tecnologias.

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