Brasil | Setor elétrico quer redes próprias de telecom na evolução do smart grid
Convergência Digital – Ana Paula Lobo e Luis Osvaldo Grossmann
As redes inteligentes de energia elétrica já são uma realidade do setor, ainda que não pareça evidente ao consumidor residencial. Mas na indústria que consome alta tensão e em estruturas críticas das redes de eletricidade, o smart grid avança na automação de equipamentos e em sistemas de telecomunicações dedicados. E os planos são de intensificar a digitalização, inclusive para os consumidores de baixa tensão.
“O smart grid vem decolando. Tem uma série de investimentos, que acontecem em camadas, na automação de rede, qualidade da energia para o cliente, medição inteligente na última milha”, aponta o superintendente de smart grids da Neoenergia, Ricardo Robles Leite, em entrevista exclusiva à CDTV, do portal Convergência Digital.
Ele detalha que “em automação de rede, a Neoenergia já investiu em mais de 13 mil equipamentos religadores, que fazem a composição da rede, e 17% deles já fazem o ‘self healing’, a reconfiguração. Então no caso de falta de energia em determinado ponto da rede, esse equipamento se reconfigura e isola apenas o trecho com defeito e reenergiza os demais equipamentos”.
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