Vivo tem lucro bilionário no segundo trimestre de 2021

O lucro líquido da Vivo bateu R$ 1,345 bilhão no segundo trimestre de 2021, um aumento de 20,9% em comparação com o mesmo período do ano anterior. Segundo a operadora, isso se deve ao crescimento da receita e ao melhor desempenho operacional.

Os resultados divulgados na noite desta terça-feira, 27, revelam que a receita líquida cresceu 3,2%, chegando a R$ 10,649 bilhões. O número foi impulsionado principalmente pela fibra e pelos ganhos de serviços móveis.

A Vivo ainda destacou um ganho extraordinário de R$ 2,1 bilhões, que servirá de caixa para os próximos 12 meses. Esse recurso é consequência da decisão do Supremo Tribunal Federal de descontar o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação) da base de cálculo das taxas sobre o faturamento das empresas de telecomunicações (PIS/Cofins).

No geral, a companhia acredita que seu caixa está em forte posição para financiar a compra dos ativos da Oi Móvel e a aquisição de espectro 5G.

Fibra

Além de gerar um bom resultado na adição de clientes e na receita, a fibra óptica aumentou a velocidade média das adições brutas para 238 Mbps de abril a junho.

Os acessos somaram 4 milhões, com 1,2 milhão de adições líquidas nos últimos 12 meses, um aumento de 41,3%. A Vivo também informou que a cobertura FTTH (fibra até a casa, na sigla em inglês) já está disponível em 293 cidades e com 17,3 milhões de casas passadas.

Os ganhos com FTTH chegaram a R$ 1,062  bilhão, crescendo 49,7% em comparação com o segundo trimestre de 2020. Já o IPTV teve receita de R$ 343 milhões, um avanço de 29,5%.

No total, os acessos fixos tiveram queda de 10,5% em relação ao mesmo período do ano passado, por causa dos serviços não-core (voz fixa, xDSL e DTH). Mesmo assim, a receita líquida fixa foi de R$ 3,659 bilhões, aumentando 1,1% ao ano, devido ao crescimento dos serviços core (1 FTTx, IPTV, Dados Corporativos e TIC, Atacado e outros serviços fixos). 

Serviços móveis

Os ganhos líquidos móveis cresceram 5,6% nos últimos três meses, batendo R$ 6,990 bilhões. Esse número inclui a receita com aparelhos, que foi de R$ 550 milhões no segundo trimestre (+47,3%).

Para a Vivo, o aumento reflete “desempenho sólido em receita de serviço móvel e da recuperação de aparelhos em relação ao 2T20”.

Os ganhos no pós-pago foram de R$ 5,217 bilhões, aumentando 2,1% no período, “devido ao crescimento da base de clientes, principalmente em função das migrações de pré-pago para controle”.

A operadora diz que continua focada no fortalecimento da proposta de valor, ampliando a atratividade das ofertas através de parcerias com provedores de conteúdo digital, “no último trimestre, incluímos o Skeelo, aplicativo de livros digitais, para todos os clientes pós-pago.”

Já no pré-pago, o incremento foi de 8%, chegando a R$ 1,224 bilhão. “Ao final de junho/21, mais de 80% da base de acessos móveis pré-pago estava cadastrada na oferta Vivo Turbo, garantindo maior recorrência na recarga”, segundo a companhia.

A Vivo ainda ressaltou que as recargas feitas por meio de canais digitais teve maior representatividade, com 36% do total de recarga.

FiBrasil

A empresa destacou o início da operação da FiBrasil, braço de infraestrutura do Grupo Telefônica e CDPQ. Com o negócio, a Vivo alcançará 24 milhões de domicílios até o final de 2024.

Iniciando a operação com a cobertura de 1,6 milhão de domicílios, a FiBrasil levará infraestrutura de fibra para 5,5 milhões de residências e empresas nos próximos quatro anos, e fornecerá acesso a uma rede neutra de fibra de ultravelocidade em um modelo de atacado para organizações que desejam expandir sua cobertura em todo o Brasil.

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