Claro Brasil investirá R$ 10 mi em projeto de pesquisa em 5G e IA generativa

Parceria com Fapesp criará Centro de Pesquisa em Engenharia mirando aplicações nas verticais agrotech, smart cities e indústria 4.0

A Claro Brasil e a Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo anunciaram uma chamada pública para projetos de pesquisas focados em “aplicações internacionalmente competitivas” do 5G e da inteligência artificial (IA) generativa em setores como cidades inteligentes, agrotech e a indústria 4.0.

O projeto escolhido pelo Centro de Pesquisa em Engenharia (CPE) , criado pelas instituições, será apoiado com até R$ 20 milhões (R$ 10 milhões da Claro e R$ 10 milhões da Fapesp), pelo período de cinco anos, podendo ser renovado por mais cinco. Os projetos devem ser submetidos por pesquisadores vinculados a instituições de ensino superior, até 18 de novembro de 2024.

A Fapesp já vinha buscando o financiamento de uma CPE por meio de um “parceiro empresarial que extremamente motivado para usar os resultados obtidos com a pesquisa”, descreve o edital. Dessa forma, todo o conhecimento gerado pelo Centro de Pesquisa, será transferido para a Claro.

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Ambições

O edital diz que o objetivo é desenvolver pesquisas de classe mundial. No documento são estabelecidas as diretrizes para cada um dos segmentos estratégicos, considerando o principal critério de aplicação das tecnologias 5G e IA generativa.

Smart Cities: Busca pesquisas que visem disseminar a aplicação da conectividade em toda a infraestrutura urbana de forma a habilitar o planejamento, operação e otimização dos serviços públicos baseados em dados com coleta e transmissão em tempo real. Otimizar mobilidade, segurança e sustentabilidade, utilizando tecnologias como edge computing e IA.

Agro: Busca pesquisas que acelerem a disponibilidade de conectividade no campo e viabilizem habilitar digitalmente toda a cadeia produtiva com drones, sensores e IA, otimizando recursos hídricos, energia e sustentabilidade.

Indústria 4.0: tem como propósito principal desenvolver soluções e aplicações de baixo custo, que possam otimizar processos, aumentar a eficiência, reduzir custos e melhorar a produtividade das indústrias.

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Assim, a pesquisa deve conter formas de “explorar ao máximo o potencial do 5G com a implementação de tecnologias como IoT, IA, big data e analytics, robótica, realidade aumentada e virtual, manufatura aditiva, entre outras, que possam revolucionar a forma como as indústrias operam” fixa o edital. 

O centro também deverá realizar estudos sobre vídeo analytics, cibersegurança, open API, gêmeos digitais e cloud computing para habilitar a estruturação de um ecossistema integrado capaz de correlacionar dados e criar modelos preditivos, prescritivos e soluções de sensoriamento remoto, permitindo otimizar toda a cadeia de produção e logística industrial. 

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