Valor – Álvaro Campos, Fernanda Bompan, Gabriel Roca e Lucas Hirata
Depois de anunciar que deixará a presidência do Santander Brasil no fim deste ano, Sérgio Rial apresentou ontem lucro e rentabilidade recordes no segundo trimestre. Os números começam a mostrar os frutos da digitalização, que se confunde com a criação de um ecossistema com cerca de 25 empresas, e da expansão da base. O banco tinha mais de 50 milhões de clientes no fim de junho.
O Santander lucrou R$ 4,171 bilhões no segundo trimestre, com alta de 98,4% em relação ao mesmo período do ano passado, que foi afetado pela constituição de provisões para lidar com a pandemia. O resultado veio acima da média das projeções dos analistas consultados pelo Valor, de R$ 3,936 bilhões. O grande destaque foram as receitas de tarifas, que saltaram 26,9%, a R$ 4,7 bilhões, com a reabertura da economia impulsionando os gastos com cartões. A margem financeira, por outro lado, teve queda de 1,5% a R$ 13,424 bilhões, mas a pressão sobre o indicador veio principalmente das operações de tesouraria, e não de crédito.
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