Convergencia Digital – Ana Paula Lobo
Os pequenos prestadores de serviços de telecomunicações, responsáveis pela interiorização da fibra ótica e que reunidos são a maior operadora de telecom no Brasil, de acordo com dados da Anatel, só terão condições de participar do leilão 5G se unirem esforços – em consórcios -ou se adotarem modelos alternativos. “O uso da faixa vai demorar, mas o leilão é agora e a apresentação das garantias também”, observou o diretor de estratégia e novos negócios da Highline, Luis Minoru, ao participar de painel sobre o 5G no Fórum das Operadoras Inovadoras, realizado pelo Mobile Time e pelo Teletime, nesta segunda-feira, 22/03.
A proposta da Highline para os ISPs é inovadora. A companhia se dispõe a comprar a licença 5G – um investimento elevado, mesmo na faixa dedicada aos provedores regionais – e repassar o espectro como serviço, junto com toda a infraestrutura. “Não vai dar para fazer 5G sem compartilhamento do ecossistema. O espectro é um dos componentes importantes na cadeia. Mas insisto: isso só vai acontecer se os ISPs se juntarem e virem que ao final, a conta vai fechar”, observou Minoru.O executivo da Highline informou ainda que já pilotos em andamento do modelo completo de serviço, mas não quis revelar em quais cidades eles acontecem nem quem são os parceiros.