Vivo tem lucro de R$ 1,7 bilhão no terceiro trimestre, alta de 13,3%

Os indicadores financeiros da Vivo apresentam resultados consistentes e crescentes no terceiro trimestre do ano. O desempenho dos segmentos pós-pago e fibra e a eficiente gestão operacional garantiram à companhia uma receita de R$ 14,0 bilhões, um acréscimo de 7,1%. O lucro líquido vai a R$ 1,7 bilhão, com expressivo aumento de 13,3% quando comparado com o mesmo período do ano anterior.

A receita do serviço móvel sobe 8,8% e alcança R$ 9,2 bilhões, tendo o pós-pago como destaque, cujo faturamento cresce 10,4%, totalizando R$ 7,7 bilhões. O faturamento fixo registra R$ 4,0 bilhões, com evolução anual de 3,6%. A fibra se consolida como vetor de crescimento e transformação do segmento e, no período, gera receita de R$ 1,8 bilhão, uma progressão de 14,0%. Essa expansão responde positivamente à estratégia comercial da empresa em priorizar o Vivo Total – oferta convergente de pós-pago e fibra – que encerra o trimestre com 2,1 milhões de assinantes, representando 30,7% dos acessos de fibra. A Vivo conclui o trimestre com uma base de 6,7 milhões de casas e empresas já conectadas com a tecnologia, um avanço de 12,5%.

A ampla oferta de eletrônicos, de celulares a dispositivos para casa inteligente, incrementa em 5,1% a receita de aparelhos e eletrônicos, que encerra o trimestre em R$ 856 milhões. Destaque para as vendas de smartphones compatíveis com 5G, responsáveis por 86% dos modelos comercializados no período.

O EBITDA evolui 7,4%, chegando a R$ 5,9 bilhões, com margem de 42,4%, influenciado pelo resultado da receita de serviço móvel e pelo controle de custos. Destaque também à geração de caixa operacional da empresa que, desde o início do ano, acumula quase R$ 10,0 bilhões, um crescimento anual de 12,0% e margem de 24,2%.

Os investimentos do trimestre somam R$ 2,5 bilhões, direcionados ao reforço da rede móvel, com ênfase à expansão do 5G, presente em todas as cidades com mais de 200 mil habitantes, totalizando 394 municípios. A Vivo lidera o mercado 5G, com market share de 39,7% e 13,8 milhões de acessos, representando 16,6% de seus acessos móveis – excluindo M2M e dispositivos dongles. Os recursos também foram alocados na ampliação da rede de fibra, que chega a 28,3 milhões de domicílios cobertos. A companhia se aproxima de sua meta de 29 milhões até o final deste ano.

“Nos últimos meses, aceleramos a expansão da infraestrutura, contribuindo para o crescimento da fibra e do pós-pago. A estratégia de combinar os dois serviços em uma oferta única, o Vivo Total, segue evoluindo e já ultrapassa a marca de dois milhões de assinantes. No 5G, chegamos a 57% da população coberta. Também ampliamos as opções para nossos clientes acessarem um ecossistema diversificado de serviços digitais, que inclui desde empréstimos pessoais até soluções de saúde”, ressalta Christian Gebara, presidente da Vivo. “Para nossos acionistas, essas iniciativas auxiliam para uma das maiores remunerações do mercado, com crescimento consistente e sustentável”, conclui Gebara.

A companhia finaliza o trimestre com uma base total de 115,2 milhões de acessos, sendo 101,5 milhões da rede móvel. Os clientes pós-pagos se sobressaem, somando 65,0 milhões, uma progressão de 7,6%, com o maior ARPU dos últimos cinco anos – excluindo M2M – garantindo à empresa a continuidade da liderança deste segmento, com 43,2% de market share (ex. M2M – set/24).

Gestão operacional

Os custos totais do trimestre, suprimindo os gastos com depreciação e amortização, alcançam R$ 8,1 bilhões, com avanço de 6,8% em função da maior atividade comercial do período, parcialmente compensada por eficiências operacionais e maior adoção de canais digitais.

A remuneração paga aos acionistas em 2024 registra, até o momento, R$ 4,8 bilhões, dos quais R$ 2,2 bilhões em juros sobre capital próprio, R$ 1,5 bilhão em recursos decorrentes da redução de capital, enquanto R$ 1,1 bilhão foram investidos em recompras de ações da própria companhia. Para os anos de 2024 a 2026, a Vivo pretende distribuir aos seus acionistas um valor igual ou superior a 100% do lucro líquido de cada exercício social.

Nesta terça-feira (5), o Conselho de Administração autorizou a segunda proposta de redução de capital, de R$ 2 bilhões. Se aprovada, em Assembleia Geral Extraordinária, que ocorrerá em 18 de dezembro, estará sujeita ao decurso do prazo de 60 dias para oposição de credores. Os recursos serão pagos, em parcela única, até 31 de julho de 2025, com base na posição acionária de 27 de fevereiro de 2025.

“Nesse trimestre, mais uma vez apresentamos um forte crescimento de receitas e evolução positiva do negócio, resultando em expansão do lucro líquido e uma robusta geração de caixa. A continuidade desses resultados consolida nossa posição de destaque no mercado e reforça nosso compromisso com a remuneração aos acionistas”, comenta David Melcon, Chief Financial Officer (CFO) da Vivo.

Ecossistema digital

O ecossistema digital dedicado a empresas, composto por serviços de cloud, cibersegurança, venda e aluguel de equipamentos de TI, IoT, big data e mensageria, registra, nos últimos 12 meses, faturamento de R$ 3,8 bilhões, um incremento de 16,9%, representando 6,9% da receita total da Vivo. O agronegócio ganha destaque na estratégia comercial para o segmento corporativo e apresenta, no período, alta de 112% de sites vendidos, ampliando ainda mais a presença da Vivo no setor. No último mês, o Vivo Ventures – Corporate Venture Capital da empresa – adquiriu posição minoritária na Agrolend, fintech que fornece crédito para pequenos e médios produtores rurais no Brasil.

Para os consumidores, destaca-se o Vivo Pay, plataforma 100% digital que consolida as soluções financeiras da companhia, como empréstimo pessoal, seguros, antecipação de FGTS, parcela PIX, entre outros. Considerando os últimos 12 meses, as receitas com esses serviços totalizam R$ 450 milhões, com crescimento de 16,0%.

Além disso, o montante total de empréstimos concedidos via Vivo Pay, desde o início da operação em outubro de 2020 até o final do terceiro trimestre, alcançou R$ 823 milhões. Em setembro, o Banco Central aprovou o requerimento de autorização para funcionamento da Vivo Pay Sociedade de Crédito S.A., que dá à empresa mais flexibilidade para desenvolver novos serviços financeiros e aumentar a eficiência nesta frente de negócios.

Em entretenimento, a Vivo mantém em alta a distribuição de serviços de música e vídeo, gerando uma receita de R$ 684 milhões nos últimos 12 meses, valor 30,0% superior quando comparado com o mesmo período do ano anterior, e 2,8 milhões de assinantes.

Em saúde e bem-estar, o Vale Saúde Sempre alcançou mais de 370 mil assinaturas desde o início da operação e mais de 50 mil consultas médicas, exames e procedimentos ao longo de 2024. Nos últimos 12 meses, a receita do segmento alcança R$ 48 milhões.

Somadas, as receitas desses novos negócios para os consumidores chegam a R$ 1,6 bilhão nos últimos 12 meses, um crescimento de 30,2%, representando 2,9% de todo o faturamento da Vivo.

Crescimento sustentável

Rumo à meta de atingir o NetZero, ou seja, zerar as emissões líquidas de gases de efeito estufa (GEE), a empresa avança com sua agenda ESG no trimestre e alcança 87% de parceiros atuando pelo clima, evoluindo essa representatividade em 27 p.p. na comparação com o ano anterior. Desde o início do programa, dos 125 fornecedores carbono intensivos participantes, houve um crescimento de 14 p.p. dos parceiros que contabilizam suas emissões e um aumento de 23 p.p. entre os que possuem metas de redução de GEE.

Em fomento a diversidade e inclusão, a Vivo reforçou suas ações e criou mais de 50 vagas para o programa Mulheres de Fibra e dedicou 50% das vagas do programa Jovem Aprendiz para talentos negros. Em outubro, a Fundação Telefônica Vivo celebrou 25 anos e, em evento comemorativo, explorou como a tecnologia, especialmente a Inteligência Artificial, pode contribuir com a educação.

O trimestre também foi de reconhecimentos. Destaque ao Top 3 das Melhores Empresas para Trabalhar no Brasil 2024, na categoria Super Grandes (mais de 10 mil colaboradores), no ranking nacional do GPTW (Great Place To Work); 1º lugar nas oito categorias do ranking Institutional Investor – Latin America Executive Team 2024 na votação geral do sell side, incluindo Melhor Programa ESG; prêmio Leaders League Compliance Awards, como melhor departamento de compliance: Telecom e Tecnologia; e prêmio Valor 1000, melhor em TI e Telecom.

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