Convergência Digital – Ana Paula Lobo
O pedido de recuperação judicial da Sigfox, dona da tecnologia de Internet das Coisas, usada pela WND no Brasil, feito na quarta-feira, 27 de janeiro, na França, não terá qualquer impacto nos próximos seis meses no Brasil. “A recuperação judicial na França tem o mesmo sentido do brasileiro: permitir a operaradora se recuperar. A Sigfox tem 73 operações no mundo, sendo 71 independentes, e só duas com eles: França e Estados Unidos, e essa última demandou muito mais dinheiro do que se esperava e criou os problemas”, explicou ao Convergência Digital, o CEO da operação brasileira, José Almeida.
Segundo ele, para as operações independentes, como é o caso da brasileira, o importante é que os sistemas e códigos estão todos depositados em escrow, ou seja, estão com uma entidade independente que poderá franquear acesso a eles caso as condições contratuais se concretizem. José Almeida diz que a Sigfox está fazendo a readequação necessária em um mercado que não decolou como se esperava.