Tele.síntese – Miriam Aquino
Um dos maiores investidores brasileiros, a Claro, avalia que o mercado brasileiro de telecom está enfrentando uma desorganização estrutural, que pode ameaçar a atratividade do negócio e o fôlego dos investidores. E o presidente da empresa, José Félix, aponta para as três principais causas que, em sua avaliação, estão provocando essa desorganização: a falta de fiscalização e erro regulatório que estimulam a atuação das operadoras de telecomunicações informais; a tentativa de forçar o surgimento de um novo operador nacional de telefonia móvel por via regulatória e não de mercado; e a ausência de remuneração das redes de telecomunicações pelos maiores consumidores de sua infraestrutura – as OTTs, como Google, Facebook e gigantes de internet.
Para Félix, não é possível mais as autoridades não enxergarem que o segmento dos provedores regionais de telecomunicações precisa ter uma nova orquestração. ” No Brasil, tem um monte de gente que não é regulada, fazendo o que bem entende”, afirma, em conversa com o Tele.Síntese. E exemplifica: “tem ISP que não manda sequer a nota fiscal para o cliente; que joga fio nos postes de qualquer maneira, ou que não recolhe o imposto devido dos serviços de telecomunicações”.
Mais informações: https://www.telesintese.com.br/o-mercado-brasileiro-de-telecom-passa-por-uma-desorganizacao-estrutural-avalia-presidente-da-claro/