Convergência Digital – Ana Paula Lobo
O nome do jogo no 5G não é a conectividade, mas, sim, as aplicações que virão dessa infraestrutura, pontua o diretor de cibersegurança e soluções da Huawei Global, Marcelo Motta, em entrevista ao Convergência Digital. Segundo ele, o Brasil precisa entender que o 5G não é uma tecnologia, mas uma era nova nas telecomunicações e exigirá a criação de ecossistemas locais e a geração de talentos. A Huawei participa esta semana de evento organizado pelo ministério das Comunicações, no Congresso Nacional, para mostrar as aplicações já existentes para o 5G.
“Não vai se ter o 5G que ser quer sem as empresas locais fazendo aplicações e sem a geração de talentos. As aplicações são a diferença. São elas que vão trazer os benefícios esperados para a economia e eles são bem efetivos. Pesquisa da Deloitte mostra que o 5G trará um impacto positivo de 2,5% no Produto Interno Bruto por um período de 15 anos. Esse ganho é enorme e vai muito, mas muito além da conectividade pura”, observou Motta.
Bastante cauteloso ao falar sobre a participação da Huawei no mercado 5G no Brasil, até para evitar atritos, o executivo da Huawei Brasil diz que já fez testes com todas as operadoras para mostrar a capacidade de fazer 5G e a fabricante tem o equipamento mais leve disponível no mercado, com 19 quilos e uma alta capacidade de processamento, com redução de consumo de energia
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