Valor – Fatima Nunes
Os recursos da rede 5G vão criar uma nova versão da telemedicina, que vai trabalhar com realidades virtual e aumentada nas cirurgias e em outros procedimentos, auxiliando diagnósticos, tratamentos e o atendimento em caso de acidentes, desastres naturais e epidemias. “Antes se dizia que a telemedicina era a medicina a distância para áreas remotas, esse conceito agora tem que ser descartado”, afirma Chao Lung Wen, chefe da disciplina de telemedicina da FMUSP. O médico tem doutorado em informática médica e livre docência em telemedicina.
Com a baixa latência (quando o tempo entre a transmissão e a imagem na tela é curto, inferior a 10 segundos), o 5G poderá conectar dispositivos com maior velocidade e confiabilidade. Os profissionais de saúde poderão usar câmeras de alta resolução para monitorar pacientes em qualquer lugar ou mesmo para auxiliar outros profissionais. Em uma UTI remota, os especialistas poderão ajudar os intensivistas de qualquer ponto do país, uma vez que a 5G permite compartilhar dados em tempo real de pressão arterial, volume de consumo de oxigênio, temperatura do paciente e a visualização, com câmera, do paciente.
Mais informações: https://valor.globo.com/publicacoes/suplementos/noticia/2021/06/08/5g-abre-fronteiras-de-atendimento-remoto-e-fortalece-telemedicina.ghtml