Teletime – Samuel Possebon
Para o presidente da Anatel, Leonardo Euler, o mercado secundário de espectro é uma das grandes novidades do novo modelo de telecomunicações introduzido pela Lei 13.879/2019, mas ainda é necessário um processo de regulamentação. Na visão do presidente da agência, os principais benefícios serão nos médios e pequenos centros urbanos. Ele também vê a oportunidade para que o Brasil avance em novos modelos de gestão de espectro. Nesta entrevista, comenta ainda a posição do País na WRC 2019 e as disputas por novas faixas.
TELETIME – Qual o impacto que o mercado secundário de espectro, introduzido agora pela Lei 13.879/2019, pode ter para o setor?
Leonardo Euler – Entendo que o mercado secundário de espectro pode gerar muitas externalidades positivas. Não nos grandes centros, porque não há muita oferta disponível, mas nos mercados médios acredito que teremos novos arranjos em que os prestadores de pequeno porte, por exemplo, poderão ter acesso licenciado por meio do mercado secundário.