Teletime – Henrique Julião
Assim como a TIM, a contribuição da TelComp à consulta pública da Anatel sobre a adaptação das concessões de telefonia fixa (STFC) para o novo modelo focou sobretudo no aspecto concorrencial, pleiteando que a infraestrutura construída com os saldos seja compartilhada. Por sua vez, a entidade (que reúne provedores regionais, de atacado e corporativos) também defendeu que os recursos não sejam aplicados em redes de acesso móvel.
De acordo com a TelComp, como as redes móveis demandam conectividade por fibra ótica para interligação de estações radiobase (ERBs), possibilitando também a exploração do mercado de banda larga fixa (SMP) a partir do ativo, concessionárias que seguissem tal caminho após a migração poderiam “competir com inúmeros provedores de serviço de banda larga fixa e outras prestadoras do SMP, presentes em praticamente todos os municípios do País”.