Valor – Marina Falcão e André Ramalho
Com expectativa de que em 30 anos o hidrogênio verde (H2V) possa representar até 20% da matriz energética global, multinacionais de diferentes ramos estão tentando viabilizar a instalação de unidades de produção do combustível zero carbono no Brasil. e fevereiro para cá, seis memorandos de entendimento foram assinados com os Estados do Ceará, Pernambuco e Rio. Os investimentos em estudo somam pelo menos US$ 22,2 bilhões, ou cerca de R$ 116 bilhões.
A australiana Fortescue, uma das cinco maiores produtoras de minério de ferro do mundo, anunciou ontem que está avaliando a construção de uma usina de H2V orçada, a priori, em US$ 6 bilhões, no Porto do Pecém (CE). A empresa também estuda a instalação de uma unidade no Porto do Açu, no Rio, com capacidade de 300 megawatts.