São Paulo, Brasil.- Nas aplicações Oracle Fusion Cloud, a cada 90 dias os clientes podem contar com mais recursos de inteligência artificial (IA), tecnologia atualmente presente em praticamente todas as soluções da empresa e utilizada inclusive em seus processos internos, disse Mike Sicilia, VP para a vertical de indústria Latam da Oracle.
Durante o evento Oracle World Tour, o executivo falou do foco da empresa num ecossistema movido em APIs que torna possível o desenvolvimento e integração de novas aplicações de IA a cada 90 dias nos sistemas de seus clientes, sem quebra de protocolos.
Ele ressaltou que as soluções da Oracle são escaláveis e adaptadas para qualquer segmento de negócio com uma abordagem completa de infraestrutura, com aplicações horizontais e verticais, utilizando cada vez menos computadores – um formato que Siclia diz ser único no mercado.
“Além disso, a IA generativa mudou a forma como fazemos as aplicações na Oracle, ao invés de escrever um monte de códigos, estamos gerando novos e entregando soluções com muito mais rapidez”, revelou. A empresa tem utilizado IA para criar framework e aplicativos utilizando Apex.
A IA também está presente na gestão de RH da Oracle, mas isso não significa redução de pessoal, afirmou Luiz Meisler, VP Oracle Latam. “Há muita especulação sobre diminuição de colaboradores, quando na verdade a inteligência artificial tem tornado mais eficiente o trabalho das pessoas. Agora elas podem eliminar a burocracia e se dedicar ao que é essencial ao trabalho humano”, reforçou.
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Soberania de dados na nuvem
Os executivos citaram também as nuvens privadas que utilizam alguns governos da América Latina e Caribe, especificamente em Porto Rico,Trindade e Tobago e nas Bahamas. A Fusion Cloud para governos é totalmente dedicada e utiliza cada vez menos computadores, o que torna o serviço mais atraente para as empresas públicas.
Gerenciada remotamente, possui os mesmos benefícios de uma nuvem pública, com a garantia de proteção e manutenção de dados dentro do país. No Brasil, atender ao governo federal agora é uma hipótese inexistente, uma vez que justamente pela preocupação com a cibersegurança e pela soberania, o Brasil utilizará a nuvem do Serpro (Serviço Federal de Processamento de Dados).
Mas o serviço não se destina apenas ao âmbito federal e pode ser arquitetado para governos regionais como os de estados e municípios.