Fusão Vero+Americanet gera receita de R$ 1,6 bilhão

A companhia passa a ser a 5ª maior do setor de telecomunicações no país.

A Vero+Americanet registrou receita líquida de R$1,6 bilhão, aumento de 23,5% considerando as empresas combinadas. O Ebitda Ajustado totalizou R$ 809 milhões e a margem EBITDA teve acréscimo de 0,7 p.p., fechando o ano em 51%, elevando-a ao patamar de quinta maior empresa de telecomunicações no Brasil. A primeira divulgação de resultados, após a fusão concluída em dezembro do ano passado, foi feita nesta quarta, 28.

Desde a conclusão da fusão, a empresa já capturou perto de R$ 3,5 milhões em sinergias, com efeito direto em caixa, não apenas no Ebitda, em linha com as estimativas do projeto de integração. A expectativa é capturar um total de R$ 1 bilhão em sinergias até 2030, distribuídas em oportunidades financeiras, de receita, e também em CAPEX e OPEX.

A Vero+Americanet atua em oito estados das regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste, incluindo o Distrito Federal. Sua base de assinantes combinada fechou 2023 em 1,342 milhão, com crescimento de 8%. O resultado do ARPU, de R$ 107, com alta de 3%, foi o maior do setor, ao mesmo tempo em que o CHURN, de 1,8%, foi o menor do mercado.  

Outro destaque é o retorno sobre capital investido (ROIC) de 20%, também acima do setor, em uma média de 32% do ROIC da Vero com 11,1% da Americanet. 

Emissão de debêntures incentivadas

No dia 21 de março de 2024, a Americanet+Vero concluiu a captação de R$ 725 milhões por meio de sua terceira emissão de debêntures simples. Inicialmente, a oferta pública desses papéis foi a mercado para captar R$ 400 milhões, mas o volume foi elevado para atender a forte demanda dos investidores. 

Essa operação vai alongar de 2,49 anos para 3,92 anos o prazo médio da dívida da empresa, que passará a estar 81% concentrada no longo prazo, frente ao percentual anterior de 71%. 

“Assim, cumprida essa etapa inicial da fusão, acreditamos que os resultados daqui por diante deverão apresentar mais crescimento, à medida em que avançamos com a integração e com os planos de expansão e de aproveitamento máximo do potencial das empresas, aumentando a nossa atuação também nas regiões onde já estamos e que apresentam a oportunidade de ampliar a receita com menor investimento de infraestrutura, por exemplo”, conclui o CEO Fabiano Ferreira.

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