Claro e Vivo têm estado na dianteira do avanço da tecnologia 5G, se sobressaindo às suas obrigações no leilão, cada uma com estratégias únicas para impulsionar a adoção da tecnologia de quinta geração. Agora que o 5G alcança 10 milhões de brasileiros em todas as capitais, é hora de expandir. Em 2024 a Claro espera entrar nas cidades de 100 habitantes, enquanto a Vivo, nas que possuem pouco mais de 200 mil.
Atualmente, a Vivo já soma 127 municípios cobertos em todo o país. “O 5G da companhia está disponível em todas as capitais e cidades acima de 500 mil habitantes e segue em rápida ampliação para os municípios acima de 200 mil habitantes”, informou por meio de assessoria.
A Claro, por sua vez, que notadamente tem se destacado em relatórios de desempenho da Ookla e OpenSignal, desde a implementação do 5G no Brasil, abrange 184 municípios com mais de 6,2 milhões de usuários conectados e lidera o mercado com uma participação de 38,6%.
“E os números estão crescendo. Podemos afirmar que em grandes cidades o tráfego 5G+ da Claro, em regiões com cobertura da tecnologia, já supera os 20%. Em São Paulo e Recife, por exemplo, esse percentual chega a bater nos 25%”, afirma Paulo César Teixeira, CEO da unidade de Consumo e PME da Claro.
FWA, uma das principais tendências com o 5G
Para o CEO, embora o 5G caminhe bem no Brasil, ele ainda está em fase muito inicial, apresentando, contudo, diversas possibilidades que a operadora internaliza e busca desenvolver. Uma dessas possibilidades é o FWA (Fixed Wireless Access).
Em agosto deste ano, a Claro trouxe os primeiros planos de internet móvel 5G como acesso fixo sem fio, com velocidades de até 1Gbps, disponível em São Paulo, Campinas, Rio de Janeiro, Porto Alegre e Brasília, com pretensão de expandir nas demais regiões do país.
Em junho, o Ericsson no último Mobility Report trazia estimativas de que até 2028, o 5G será responsável por quase 80% de todas as conexões fixas sem fio. A nível de tendência global, o relatório informa ainda de que mais de 100 CSPs (Provedores de Serviços de Comunicação), que representam cerca de 40% dos provedores de serviços FWA, oferecem atualmente FWA em 5G.
“Sobre o futuro, acreditamos que o próprio crescimento do 5G, segurança, cloud, IA e IoT seguirão em alta, impulsionando os negócios”, conclui Paulo César Teixeira.