Valor – Ivone Santana
Maior operadora de TV por assinatura via satélite do Brasil, com a tecnologia “direct to home” (DTH), a Sky é uma empresa que ainda não desviou o foco de seu serviço principal nem foi seduzida pelos combos de telecomunicações. O leilão de frequências da quinta geração de serviços móveis (5G) também não atraiu a companhia. Mesmo assim, a Sky ainda pode ter uma fatia desse mercado indiretamente, sem recorrer a parcerias ou compartilhamento de rede com os vencedores do certame.
A Sky está de olho na mudança da frequência das emissoras de TV aberta da faixa de 3,5 gigahertz (GHz) da banda C de satélite para a banda Ku. A migração faz parte do edital de 5G. A nova geração de telefonia vai usar a frequência de 3,5 GHz. A mudança das emissoras foi decidida para que o sinal de 5G não interfira nas transmissões de TV via antenas parabólicas. O serviço é grátis ao consumidor, que pode contratar depois a TV paga.
“Queremos ser um dos satélites escolhidos pelos órgãos competentes para migração”, disse Raphael Denadai Sanchez, presidente da Sky Brasil. Vice-presidente de Finanças da empresa desde 2019, Denadai assumiu a presidência em março, no lugar de Estanislau Bassols, que foi comandar a Mastercard.
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