Brasil | Se vazar dados, quase metade das empresas não sabe o que fazer com a LGPD

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Convergência Digital

Os recursos humanos (RHs) e o departamento pessoal (DP) são setores que lidam, diariamente, com centenas de dados. Afinal, além de ter o controle dos colaboradores de uma empresa, eles também lidam com informações externas, como de candidatos que participam de processos seletivos, por exemplo. Um estudo conduzido pela Convenia, mostra que mais de 40% das empresas não têm planos de contenção para vazamento de dados, o que coloca em risco não apenas usuários e colaboradores, mas também o próprio negócio, já que hoje a multa por infração da LGPD pode chegar até R﹩ 50 milhões. O levantamento contou com a participação de 921 profissionais de RH de todo Brasil. Deste total, 591 devolutivas embasaram o estudo.

O Brasil ocupa o 3º lugar no ranking mundial de roubo de dados pessoais na internet, segundo pesquisa realizada pela empresa norte-americana Akamai, especializada em tecnologia. A posição do país é mais um ponto de atenção para que as organizações se adequem às normativas previstas pela LGPD. Atualmente, a área de RH é responsável por dados sensíveis que oferecem diversos riscos de processos. Mesmo assim, mais de 30% das empresas ainda não atualizaram seus contratos trabalhistas, de serviços, a política de privacidade ou se quer coletaram a assinatura dos colaboradores para o termos de confidencialidade de dados.

Outro ponto sensível à LGPD e identificado pelo estudo foi o tratamento de informações relacionadas à saúde. Nenhum dado referente a condições que possam causar descriminação pode ser tratado pelo RH. Conforme a investigação, mais de 76% das empresas têm acessos aos atestados médicos, porém, mais da metade das respondentes não tem um profissional da saúde para tratá-los dentro da empresa, criando mais um grande cenário de risco.

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