Brasil | Público feminino ainda está longe da tecnologia

Valor – Martha Funke

O desafio de equilibrar a representatividade de gênero é dobrado quando o tema é tecnologia. A URFJ criou no ano passado o Instituto de Computação, no Centro de Ciências Matemáticas e da Natureza, e conta com programas como Minervas Digitais, para receber as mulheres nos cursos, e Meninas Digitais, para sensibilizar estudantes de nível médio. Além da diretora Anamaria Martins, são 15 professoras em um total de 36, mas as alunas são menos de 10%, diz ela.

A diretora executiva da Brasscom, associação de empresas de tecnologia, Mariana Oliveira, observa que já existem processos seletivos para meninas, recrutamento às cegas e estágios para formação técnica, mas só 28% das funções de gerência e diretoria no setor são ocupadas por mulheres.

Como a profissão não é regulamentada, o aprendizado pode vir da prática ou de programas variados. Na SAP Brasil, a presidente Adriana Aroulho é socióloga com pós-graduação em administração na FGV e créditos extras em exatas. No Brasil, sem o Labs, justamente a área voltada a desenvolvimento, elas compõem 39,2% do quadro geral e 27,6% da gestão.

Mais informações: https://valor.globo.com/publicacoes/suplementos/noticia/2022/04/28/publico-feminino-ainda-esta-longe-da-tecnologia.ghtml