Valor – Ivone Santana
As antenas parabólicas de todos os domicílios no país deixarão de pegar carona no sinal que leva programação de televisão aberta e gratuita das emissoras para as suas redes de afiliadas. As parabólicas ganharão um serviço próprio a partir de 2022. Com isso, começa um movimento de competição entre cerca de meia dúzia de operadores de satélite nacionais e estrangeiros, de olho no novo filão de mercado.
Antes do sinal de TV chegar às residências com parabólicas – sistema conhecido pela sigla em inglês TVRO – precisa viajar por satélite. Globo, SBT, Record, Bandeirantes, além de outras emissoras e canais segmentados enviam suas programações a um satélite contratado, que agrupa todas essas emissoras na faixa de frequência da banda C. A partir do espaço, as emissoras distribuem o sinal às suas redes terrestres, que o colocam no ar para chegar às casas.
Em áreas remotas ou onde o sinal terrestre não chega, as parabólicas captam esse sinal do satélite, que não é codificado. Mas isso vai mudar.