A 7ª Vara Cível de Bauru (SP) deu 48 horas para que a Microsoft remova de seu buscador Bing a informação compilada por inteligência artificial que imputa falsamente a um médico a autoria de crimes de assédio sexual. Pelo apontado no processo, o resultado informado pela ferramenta confunde como autor o médico que investiga tais acusações pelo Conselho Regional de Medicina de São Paulo.
“Aparentemente o site de pesquisa da ré não se limita a coletar e reproduzir, com fidedignidade, informações criadas por terceiro, para se cogitar de responsabilidade exclusiva destes, mas altera equivocadamente a informação lançada em matéria jornalística, em exercício de (in)inteligência artificial, atribuindo indevidamente ao autor fato criminoso praticado por terceiro e por ele investigado”, disse o juiz Jayter Cortez Junior, ao atender o pedido de liminar.