Como membro da diretoria da Aliança RISC-V, Brasil terá influência no desenvolvimento dessa tecnologia na entidade.
Por meio do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), o Brasil ingressa na Aliança RISC-V como membro premium, compondo a diretoria da entidade que reúne 70 países que colaboram com o padrão de código aberto para desenvolvimento de semicondutores, sem custos de licenciamento.
Com isso e, na visão do coordenador-geral de Tecnologias em Semicondutores do MCTI, Alessandro Campos, o Brasil abre uma vantagem estratégica na definição de áreas de investimento em pesquisa e inovação (P&D), em um momento em que países como China e Índia estão migrando justamente para padrões abertos.
Destacado: Deputada Nely Aquino assume Comissão de Ciência, Tecnologia e Inovação
O padrão RISC-V, baseado no conceito de Conjunto Reduzido de Instruções (do inglês, Reduced Instruction Set Computing), possibilita adaptações específicas por parte de pesquisadores, designers e empresas, impulsionando inovações em diversas áreas.
Isso inclui setores como o de energia, agricultura, de defesa, aeroespacial e medicina, mas também computação de alta performance, dispositivos móveis, servidores, sistemas embarcados e Internet das Coisas (IoT), entre muitos outros.
Na visão do MCTI, a entrada do Brasil na Aliança RISC-V complementa iniciativas como a reativação da Ceitec (estatal de produção de semicondutores), à Lei de TICs, ao Padis (Programa de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Indústria de Semicondutores e Displays), bem como o já mencionado fomento à P&D.