Valor – Daniela Braun
O prolongamento da escassez global de semicondutores, que pode se estender até o fim de 2022, tem feito com que fabricantes brasileiros de eletroeletrônicos sigam equilibrando seus pratos entre diferentes fornecedores, custos e prazos de entrega para não perderem vendas no mercado brasileiro.
Já o preço final dos produtos, impactado pelo custo elevado dos componentes, o salto no aluguel dos contêineres e a moeda local cada vez mais desvalorizada, é um prato que o setor não conseguiu segurar.
Nos últimos 12 meses, a escassez de componentes como microprocessadores e telas de LCD, bem como a alta nos preços de commodities – petróleo, aço, alumínio, lítio e cobre – colaboraram com uma alta média de 30% nos preços de smartphones, de 40% em notebooks e de 30% em televisores, informa a empresa de análises de mercado GfK.