Valor – Stella Fontes
A Eve, startup criada há quatro anos pela Embraer para desenvolver um veículo elétrico de decolagem e pouso vertical (eVTOL), está no grupo de elite que vai explorar o promissor mercado mundial de mobilidade área urbana. Com acordos que preveem a entrega potencial de mais de 330 aeronaves até agora, o primeiro spin-off da EmbraerX, braço de inovação radical da fabricante de aeronaves brasileira, pretende levantar voo em 2026 e está aberta a novos parceiros financeiros.
“Assim como o veículo elétrico já é uma realidade, a Eve não é um projeto para o futuro. É para o presente”, disse ao Valor o presidente da empresa, Andre (sem acento mesmo!) Stein. Desde junho, oito meses após seu lançamento, a Eve anunciou pelo menos oito parcerias e alcançou valor bilionário nas conversas de fusão com a americana Zanite, empresa de aquisição de propósito específico (Spac, na sigla em inglês) por trás da qual está a Directional Aviation, dona da maior operadora de voos privados do mundo, a Flexjet.
Segundo Stein, as tratativas com a Zanite estão evoluindo bem e a ambição da Embraer é permanecer no controle da Eve. Por estar em um negócio de capital intensivo, a empresa segue aberta a conversas com outros investidores. “A Eve foi incubada dentro da Embraer para crescer com as próprias pernas”, explicou, sem fornecer mais detalhes sobre as negociações.
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