A reação à Medida Provisória – ainda não publicada- anunciada nesta quinta-feira, 28/12, pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, tirando a validade da desoneração da folha de pagamento até 2027, como decidiu o Congresso Nacional, depois do veto presidencial, foi imediata. Quinze entidades – entre elas as de TIC como ABES, Brasscom, Assespro, Fenainfo e Feninfra – soltaram um manifesto de desagravo à decisão da área econômica.
O documento busca, desde o primeiro momento, desmentir o ministro Fernando Haddad com relação à criação de empregos com a desoneração da folha. Haddad disse que não gerou os empregos desejados. Mas as entidades afirmam que ‘a título de exemplo, os dados do CAGED mostram que, no período de janeiro de 2019 a agosto de 2023 (portanto, antes, durante e depois da pandemia), os 17 setores incluídos na política aumentaram em 18,9% seus empregos formais, enquanto todos os demais setores aumentaram em apenas 13%, uma diferença de quase 6 pontos percentuais”.