GaúchaZH – Letícia Paludo
O espaço que a tecnologia tem ocupado no dia a dia encontra eco nas instituições de ensino privadas e públicas no Rio Grande do Sul. Crianças recém-chegadas aos seus cinco anos de idade já estão experimentando os primeiros contatos com o mundo da robótica e da programação de computadores, não só como consumidores, mas como potenciais produtores de tecnologia.
Incentivar que os jovens desenvolvam habilidades digitais desde cedo, segundo especialistas em educação e programação, contribui não só para que se interessem por uma área em expansão no mercado de trabalho, mas para acostumá-los a resolver problemas, pensar de forma lógica e para formar indivíduos que interajam com a tecnologia de forma consciente e responsável.
— Hoje em dia, é sabido que as crianças ficam muito tempo em frente à tela, consumindo, mas não agem ativamente com a tecnologia. A programação é uma possibilidade de a criança parar de ser somente um usuário. É retirá-la desse papel e colocá-la como produtora. Mais interessante do que só jogar um jogo é conseguir criar o seu próprio game, entender como as coisas funcionam — afirma o administrador Guilherme Fortes.