O Estado de S.Paulo – Fernanda Guimarães
A abertura de capital da corretora de criptomoedas americana Coinbase, que estreou na Bolsa avaliada em cerca de R$ 500 bilhões, foi o empurrão que faltava para a criação da criptoeconomia. E esse interesse do investidor pelo tema já chegou ao Brasil, com bancos se movimentando para oferecer a opção a seus clientes. Nessa corrida, o BTG Pactual vai sair na frente, com um anúncio a ser feito hoje.
O BTG Pactual será a primeira instituição financeira brasileira a oferecer aos seus clientes a possibilidade de investir diretamente em criptomoedas – hoje as únicas possibilidades são via fundos e ou por ETFs, que espelham os índices listados na Bolsa. Em meados de outubro, o BTG lançará a Mynt, plataforma desenvolvida internamente para dar acesso às moedas digitais de forma direta. Ela também será acoplada ao BTG Digital, plataforma de investimentos para o varejo do banco.
De saída, os clientes poderão comprar bitcoins, a mais famosa das criptomoedas, e a ether. Mas a ideia é, aos poucos, aumentar o leque de moedas digitais, diz o sócio do BTG e um dos responsáveis por ativos digitais do banco, André Portilho. Segundo ele, o assunto vem sendo gestado desde 2017.
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